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Entrevista exclusiva com Marina Silva, candidata a presidente do Brasil
Por Entrevistador Exclusivista - Friday, Aug. 29, 2014 at 7:51 PM

Se eleita, a Senhora acabará com o fator previdenciário? Marina - Claro que não pois isso faz parte da herança bendita do FHC e os aposentados tem que contribuir, pois vagabundagem não dá.

Candidata Marina, a Senhora saiu do PT porque não concordava mais com suas práticas. Há fortes indícios de que o PSB praticou atos ilegais e imorais. Se ficar provado, você sai do partido ou vai concordar com suas práticas?

Marina - Nem saio do PSB nem concordo com sua prática. Eu perdôo o meu Partido, porque errar é humano. Quem nunca errou que atire a primeira pedra. Ora, ninguém vai atirar a primeira pedra, pois todo mundo tem telhado de vidro.

Num eventual segundo turno entre Aécio e Dilma, você apoiaria quem?

Marina - Ora, o Aécio Neves, pois se ele fosse eleito, ele iria tomar medidas impopulares, como combater a valorização dos salários, para evitar o engessamento do mercado de trabalho futuramente. Salários altos provocam desemprego.

Você baixaria a jornada de trabalho para 40 horas semanais?

Marina - Não, pois as vagas que seriam criadas com a redução da jornada seriam supridas com horas extras e isso não contribuiria para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, pois eles continuariam trabalhando a mesma quantidade de horas por semana.

Mas ganhariam mais pela mesma jornada de trabalho e isso melhoraria sua qualidade de vida. Não?

Marina - Mas os salários já estão muito valorizados.

Se eleita, a Senhora acabará com o fator previdenciário?

Marina - Claro que não pois isso faz parte da herança bendita do FHC e os aposentados tem que contribuir, pois vagabundagem não dá.

A reeleição também faz parte da herança bendita do FHC mas a Senhora quer acabar com ela, sob o argumento de que ela compromete o futuro das próximas gerações.

Marina - É verdade. Mas em compensação vou restabelecer a estabilidade da moeda, inaugurada pelo FHC.

Em 2006, a Miriam Leitão culpava a reposição das perdas salariais pela inflação. Disse ela, numa entrevista com a Heloisa Helena:

"O programa do P-SOL, seu partido, defende a reposição salarial mensal da inflação. A inflação foi sempre um fantasma que perseguiu os brasileiros durante 40 anos, e essa reposição, nós já vimos, é um processo inflacionário. A senhora não defende a estabilidade da moeda?"

Agora ela diz que a falta de independencia do Banco Central causa inflação:

"O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, falou sobre os juros e a inflação na terça-feira (19), e afirmou que a inflação não está descontrolada. Deixou bem claro que Banco Central pode elevar a taxa de juros se for preciso.

Parece meio óbvio, tem que saber porque ele precisou falar. No fim do ano passado, várias autoridades do Ministério da Fazenda disseram que os juros não iam subir. Com isso, foi ficando a impressão que o Banco Central não manda em nada e não tem a liberdade de subir os juros mesmo quando for necessário.
Só essa impressão já incentiva as remarcações. O empresário que vai decidir o preço do seu produto, que vai entregar daqui a alguns meses vê que a inflação está alta e o BC não pode agir, então ele aumenta o preço ainda mais para se defender.

Para evitar essa expectativa, que eleva mais a inflação, o governo começou a mudar a conversa. O ministro Mantega disse que uma das armas de combate aos preços altos é a política monetária, ou seja, os juros. E quem decide é o Banco Central."

Na sua opinião, qual a causa da inflação: a reposição das perdas salariais ou a falta de independência do Banco Central?

Marina - As duas coisas. Se as perdas salariais são repostas, a inflação dispara, porque a reposição das perdas salariais implica fim dos ganhos lucrais. Então para acabar com a inflação, precisamos acabar com a reposição das perdas salariais causadas pela inflação, pois essa reposição não é o efeito da inflação mas mas a sua causa, Quanto à falta de independência do Banco Central em elevar a taxa de juros, isso também causa inflação, pois os juros baixos trazem perdas para a sociedade e os empresários aumentam os preços para se proteger dos efeitos desses juros baixos.

Entendi. Na noite anterior à sua morte, o Eduardo Campos disse:

"Cada meio ponto de alta na Selic custa R$ 14 bilhões aos cofres públicos, só aí você tem dinheiro para o passe livre."

Na mesma entrevista, o Eduardo Campos também afirmou que:

"A inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como vem sendo feito no país. É preciso ter uma coordenação entre a política macroeconômica monetária e a política fiscal."

Você acha que o Banco Central independente está mais ou menos conforme o ponto de vista do Eduardo Campos?

Marina - Mais conforme. Com o banco central independente eles baixam meio ponto na Selic e nós economizamos R$ 14 bilhões, financiando o passe livre.

Você é a favor da redução da maioridade penal?

Marina - Para 16 anos, não para 14 anos.

Na sua opinião qual é a principal causa da criminalidade: As desigualdades sociais ou a impunidade?

Marina - Se eu tenho um avião e alguém mora na rua, que direito ele tem de me assaltar? O problema é a impunidade. Temos que implantar a pena de morte.

Você acha que a questão da fome é uma questão técnica ou política?

Marina - É técnica e os Transgênicos vão resolver o problema da fome no mundo. A Monsanto tá empenhada em acabar com a fome no mundo. Eu não sou contra os transgênicos, muito pelo contrário.

Em 2010 foi pediu votos para o Serra alegando que a Dilma não tinha experiência administrativa. Você também não tem. Porque acha que as pessoas devem votar em você

Marina - Porque eu tenho visão estratégica.

E em 2010 você sabia que a Dilma não tinha visão estratégica para compensar sua inexperiência administrativa?

Marina - Eu suspeitava. Eu sou uma mulher muito intuitiva. Veja que eu não embarquei no avião no dia do acidente. Se o Eduardo Campos tivesse minha intuição, ele estaria vivo.

O que você achou daquela pergunta da Patrícia Poeta?

Marina - Ela não me conhece direito e o Bonner só trabalha com um lado da moeda.

Cara ou Corora?

Marina - Coroa? Você me acha tão velha assim?

E a reforma agrária?

Marina - Tem que fazer. O Agronegócio tem que cooperar.

Qual sua fórmula para fazer o Brasil crescer?

Marina - Atrair o capital internacional. Elevando a taxa de juros, eles serão atraídos.

Mas eles virão para especular ou para produzir?

Marina - Não importa. Importa que venham.

Qual sua maior preocupação e sua prioridade?

Marina - As Futuras Gerações. Eu as amo.

Quem produz mais efeito estufa: uma vaca, um carro ou um jato?

Marina - VocÊ TÁ DE SACANAGEM COMIGO? Ah, vai se torar.

Mas você não é religiosa?

Marina - Sim, porra, pequei.

E a Neca Setúbal tá ao seu lado. Você acha que ela vai querer algo em troca do apoio que lhe dá?

Marina - Não. Só o perdão da dívida fiscal.

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